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Ponto de queda, 2019

Instalação

1 tonelada de cimento batido, duas paredes de madeira movidas em 15° e som

Dimensões variáveis

 

 

Exposição individual exibida entre 2019 e 2020

Galeria de Arte Ibeu. RJ. Brasil

Foto: Galeria  Ibeu

 

 

Duas colunas de cimento batido (somando uma tonelada), uma a leste, onde o sol nasce, outra a oeste, onde o sol se põe. As paredes da galeria foram duplicadas num ângulo de 15°. Quinze graus é o equivalente a uma hora na rotação da terra. De um lado, a rotação da parede foi de 15° para direita e do outro, 15° para a esquerda, de modo que parte do espaço estivesse uma hora adiantada e a outra, uma hora atrasada. A iluminação da sala era mínima, apenas nos dois sólidos, simulando a luz do meio-dia, como dois relógios solares parados na mesma hora. Dentro da parede, o som do voo de um pássaro, oito minutos em cada lado (o equivalente ao tempo que a luz do sol leva para chegar na terra). O que foi se desdobrando nesse processo era a vocação material para a queda e a dificuldade de operá-la. As estruturas desejavam ser monumentos à queda, queda das lógicas do meio-dia, das coisas que se erguem. 

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